domingo, 27 de junho de 2010

Para Duda...

Criança pequena,
docinho de coco meu.
Criança linda,
que tantos sorrisos me deu.
Criancinha, embalada.
Bonequinha adocicada,
torna o dia mais feliz,
quando simplesmente fazemos
a bobagem de roçarmos
nariz com nariz.
E de repente
do nada, no vazio do ar,
encontro seu olhar
e uma risada
apertadinha que revela
sua façanha de ser,
de brincar e de repente aprender.
Criança não morre nunca.
Fica fresca no ar,
na lembrança.
Quisera eu roubar esse frescor,
preservá-lo, guardá-lo na dor
dos momentos mais difíceis.
Resgatar esse alento
para não morrer em vida.
Criança não morre nunca,
Pois mesmo com sua partida
Tão docemente, deixa doce na gente
O frescor de sua vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário