"Sobre o oceano e muito distante
Ela está esperando como um iceberg
Esperando para mudar
Mas ela é fria por dentro
Ela quer ser como a água
Todos os músculos endurecem em sua face
Enterra a alma dela em um abraço
Eles são a mesma coisa
Exatamente como a água
Lá vem a luz do pânico
Segurando com dedos os sentimentos
Mas chegou a hora
de seguir em frente
Você pode me ajudar?
Você pode me deixar ir?
E você ainda conseguirá me amar
Quando você não conseguir me enxergar mais?
O fogo diminui
A maior parte de todos os dias
Está cheio de desculpas esfarrapadas
Mas é duro dizer
Eu gostaria que fosse simples
Mas nós desistimos facilmente
Você está próximo o bastante para ver que
Está do outro lado do mundo para mim"
segunda-feira, 28 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Para Duda...
Criança pequena,
docinho de coco meu.
Criança linda,
que tantos sorrisos me deu.
Criancinha, embalada.
Bonequinha adocicada,
torna o dia mais feliz,
quando simplesmente fazemos
a bobagem de roçarmos
nariz com nariz.
E de repente
do nada, no vazio do ar,
encontro seu olhar
e uma risada
apertadinha que revela
sua façanha de ser,
de brincar e de repente aprender.
Criança não morre nunca.
Fica fresca no ar,
na lembrança.
Quisera eu roubar esse frescor,
preservá-lo, guardá-lo na dor
dos momentos mais difíceis.
Resgatar esse alento
para não morrer em vida.
Criança não morre nunca,
Pois mesmo com sua partida
Tão docemente, deixa doce na gente
O frescor de sua vida.
docinho de coco meu.
Criança linda,
que tantos sorrisos me deu.
Criancinha, embalada.
Bonequinha adocicada,
torna o dia mais feliz,
quando simplesmente fazemos
a bobagem de roçarmos
nariz com nariz.
E de repente
do nada, no vazio do ar,
encontro seu olhar
e uma risada
apertadinha que revela
sua façanha de ser,
de brincar e de repente aprender.
Criança não morre nunca.
Fica fresca no ar,
na lembrança.
Quisera eu roubar esse frescor,
preservá-lo, guardá-lo na dor
dos momentos mais difíceis.
Resgatar esse alento
para não morrer em vida.
Criança não morre nunca,
Pois mesmo com sua partida
Tão docemente, deixa doce na gente
O frescor de sua vida.
sábado, 12 de junho de 2010
Cinderela às avessas
Não zombe de mim!
Não pense que o fato
de falar corretamente
de ser uma alusão
à Cinderela
faz de mim uma tonta!
Que por ser doce e meiga
não possa ser amarga e rude
Ninguém sabe da minha feição
quando estou só
Ninguém sabe dos meus medos
e o que aprendi com eles
Não brinque dessa forma,
só porque acha que tem o poder de decisão
sou uma indecisa incorrigível
isso irrita?
Porém, sei a longo prazo muito bem o que quero
e também o que não quero
A minha aparente fragilidade
não é só aparente
sou frágil e por isso sinto
sinto com muita intensidade
tudo o que me toca
Quebro-me em pedaços
mas também sei cortar
Não pense que o fato
de falar corretamente
de ser uma alusão
à Cinderela
faz de mim uma tonta!
Que por ser doce e meiga
não possa ser amarga e rude
Ninguém sabe da minha feição
quando estou só
Ninguém sabe dos meus medos
e o que aprendi com eles
Não brinque dessa forma,
só porque acha que tem o poder de decisão
sou uma indecisa incorrigível
isso irrita?
Porém, sei a longo prazo muito bem o que quero
e também o que não quero
A minha aparente fragilidade
não é só aparente
sou frágil e por isso sinto
sinto com muita intensidade
tudo o que me toca
Quebro-me em pedaços
mas também sei cortar
Cacos
A viagem do meu pensamento
de repente tranfere-se para a realidade
em um impulso inconsequente
toma vida nas rodas de um carro
Viagem, não mais que isso
No caminho olho as estrelas
elas me dizem pra voltar
mais uma vez...
mas ainda não amo o suficiente para ouvi-las
e o brilho delas me lembra algo
Cacos
Cacos de um espelho bisotado
espalhados do chão do meu quarto
Hoje eu quebrei um espelho!
isso não seria algo importante
mas sou eu...
EU quebrei um espelho!
e me vi nele
eu já sabia no fundo o que me esperava
mais uma viagem com volta marcada
hora para terminar
nada que pudesse me levar ao que esperava
talvez às estrelas...
Que bobagem!
As estrelas não passavam de um brilho falso
tentando me alertar
eram nada mais que cacos
de repente tranfere-se para a realidade
em um impulso inconsequente
toma vida nas rodas de um carro
Viagem, não mais que isso
No caminho olho as estrelas
elas me dizem pra voltar
mais uma vez...
mas ainda não amo o suficiente para ouvi-las
e o brilho delas me lembra algo
Cacos
Cacos de um espelho bisotado
espalhados do chão do meu quarto
Hoje eu quebrei um espelho!
isso não seria algo importante
mas sou eu...
EU quebrei um espelho!
e me vi nele
eu já sabia no fundo o que me esperava
mais uma viagem com volta marcada
hora para terminar
nada que pudesse me levar ao que esperava
talvez às estrelas...
Que bobagem!
As estrelas não passavam de um brilho falso
tentando me alertar
eram nada mais que cacos
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