Perdido
tentando se encontrar
e nunca saberá
nunca soube...
Não quebre o passado
é um lugar para onde
podemos voltar
Você ainda sabe o caminho?
Coração à prova de balas
janelas e portas fechadas
e ainda assim o vejo
Palavras cegas
olhares mudos
Você precisa de um amigo?
posso ser
Posso tentar sentir com você
mas não fazer parar a dor
Desculpe revelar
que nem tudo em mim
é uma revelação
uma inovação
Não sou um herói
não sou...
Janelas e portas
à prova de balas
Coração fechado
Mesmo assim
oferto o meu melhor
eu o vejo
Pensamentos muitas vezes
são ensurdecedores
Palavras tornam-se
silenciosas
olhares...
como decifrar o que não vejo?
e nós?
somos apenas amigos?
pode ser
posso ser
Mesmo de longe saiba que
o vejo sempre
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Retomando os sentidos
Que ótimo, acho que os esclarecimentos já foram feitos numa rapidez impressionante! O inverno voltou, apesar do calor... metáforas a parte, melhor assim: pés no chão e borboletas tomando seus lugares no ar novamente, opa metáfora de novo rs. Lembrei de uma música do Barão: "Eu queria ter uma bomba" kkkk, parece que a obviedade me faz mal não?! Engano, pelo menos consigo lidar melhor com ela.
Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Você sai de perto eu penso em suicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder me livrar
Do prático efeito
Das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas
Sobre imprecisões
Pq as coisas simplesmente não podem ser SIMPLES?! Para uma pessoa comum dúvidas são um tormento e para uma psciana como eu, algo que não seja direto pode se transformar em um verdadeiro atentado à vida mental, emocional e física!!Sem nenhuma questão de ordem emocional, humana, social ou televisiva mesmo (kkkk) eu já sonho pelos quatro cantos do meu corpo. A razão não é meu forte, apesar de eu forçá-la o máximo que posso. Pq não facilitar então?? Fico tentando entender o sentido real de algumas coisas... O sentido que quero que seja pode não ser e fico torcendo para que seja o sentido oposto, ou o sentido menos florido (um outono praticamente, quase um inverno) que me deixa triste, mas é mais fácil de lidar, não me ilude e faz algum sentido. Enquanto isso, a ambiguidade de sentidos me deixa sem sentido algum!!! Eeeeiii, seja(m) mais direto(s)!
terça-feira, 2 de março de 2010
Ainda sem nome...
Sentada na sacada
de um sobrado inacabado
ainda criança
tecia sonhos
Subia quieta
com seu livrinho na mão
e com qual objetivo se não
lê-lo inteirinho
com os olhos
e coração
E ali ficava
e nem imaginava
o quão longe iria
sua imaginação
O quanto poderia
com aquele livro nas mãos
Não se lembrava
do medo de altura que tinha
o risco compensava
e o medo se continha
O medo se transformava
em uma sensação
de coragem inabalada
em um fogo no coração
que ardia em disparada
Gostosa sensação...
Suas pernas soltas no ar
balançavam ao rítimo do vento
e a cada sopro lento
a cada impressão de voar
o que se soltava e voava
era seu pensamento
Às vezes descansava os olhos
no azul clarinho do céu
Amava as nuvens claras
queria como elas ser
de tão diferentes formas
e de repente com o vento
se desfazer
E voltava para a história
Lia preguiçosa como se algo temesse
A história não acabava
e nem queria que isso acontecesse
Ela ainda criança
sentada na beira da sacada
de um sobrado inacabado
com as pernas soltas voava
com o pensamento voava
com o coração, tão jovem, sentia
com os olhos via e sorria
pois um mundo descobria
E mal sabia
que ela, ainda criança
sonhos tecia
sonhos cheios de fogo
e desejos sinceros
sonhos encantados
como as histórias que lia
e tão inacabados
quanto aquele sobrado.
de um sobrado inacabado
ainda criança
tecia sonhos
Subia quieta
com seu livrinho na mão
e com qual objetivo se não
lê-lo inteirinho
com os olhos
e coração
E ali ficava
e nem imaginava
o quão longe iria
sua imaginação
O quanto poderia
com aquele livro nas mãos
Não se lembrava
do medo de altura que tinha
o risco compensava
e o medo se continha
O medo se transformava
em uma sensação
de coragem inabalada
em um fogo no coração
que ardia em disparada
Gostosa sensação...
Suas pernas soltas no ar
balançavam ao rítimo do vento
e a cada sopro lento
a cada impressão de voar
o que se soltava e voava
era seu pensamento
Às vezes descansava os olhos
no azul clarinho do céu
Amava as nuvens claras
queria como elas ser
de tão diferentes formas
e de repente com o vento
se desfazer
E voltava para a história
Lia preguiçosa como se algo temesse
A história não acabava
e nem queria que isso acontecesse
Ela ainda criança
sentada na beira da sacada
de um sobrado inacabado
com as pernas soltas voava
com o pensamento voava
com o coração, tão jovem, sentia
com os olhos via e sorria
pois um mundo descobria
E mal sabia
que ela, ainda criança
sonhos tecia
sonhos cheios de fogo
e desejos sinceros
sonhos encantados
como as histórias que lia
e tão inacabados
quanto aquele sobrado.
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