sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Uma antiga pretensão...

Esse poema fiz quando estava na faculdade para minha pasta de estágio, que ficou enooooooooorrrrrrrme por sinal. Não lembro o que me motivou a escrever, mas lendo hoje vejo que metade se aproveita e a outra quase nada kkkkkkkkkk, uma pretensão poética que não está ainda totalmente frustrada, digamos que enfrenta uma crise traumática apavorante crônica...se isso é possível, mas isso é assunto pra outro post.

Entre, pode entrar

Este é o lugar que fiz pra mim.
De princípio parece bagunçado, escuro, apertado,
mas nem sempre será assim.
Entre, este é o meu lugar,
a morada de meus pensamentos.
Seu telhado é forte em vento e tempestade,
mas de vez em quando aparece
uma fresta para entrar claridade.
Suas janelas também são fortes e largas,
servem como opção, como conexão
entre lá fora e aqui dentro.
Seus cômodos não são muitos,
serão construídos com o tempo.
Alguns ainda escuros, eu acendo,
Outros bagunçados, eu arrumo
e aqueles vazios, eu preencho.
As paredes também são fortes, na medida certa,
não isola, nem liberta,
mantém-me protegida e em contato com a vida.
Este lugar está aberto a visitas,
de todos os tipos, de todos os lugares.
São várias as portas de entrada e saída,
como disse, gosto de manter conexões.
Mas dessas portas, a mais importante,
a que mais gosto
é aquela lá do fundo
que dá para o jardim
onde plantei meus sonhos.