Como muitas vezes só conversar com amigos não basta, escrever acaba tornando-se a solução mais útil para o desabafo, para a livre expressão sem medida de palavras e de sentimentos (o que eu adoro), bom mesmo é se alguém mais puder se identificar com isso. Ainda não tenho em mente o teor do blog, por enquanto ele é só pra mim... e, portanto, está repleto do teor e da teoria que me fazem como sou... se bem que isso é difícil de definir. O que sou afinal?
Geralmente escrevo quanto estou triste ou quando estou com muita raiva. Esse poema (não precisam expressar suas opiniões ok?) escrevi em minha mente, num turbilhão de pensamentos que ninguém imaginava que eu estava pensando, no meio de uma festa em um momento que talvez em pouco tempo já não tenha tanta importância, mas que agora nossa! Está sendo demais pra mim, mais do que deveria e do que eu gostaria que fosse. Porém, como boa pisciana que sou, dou-me o direito de sentir de maneira extremamente sensível o que se passa a minha volta, com um toque de dramaticidade ... então, espero que compreendam e sintam comigo! Beijos
O que vem depois?
do último encontro
do último abraço
do último olhar...
O que vem depois?
da longa expectativa
das palavras ditas
do silêncio consentido
e do silêncio forçado...
O que vem depois?
da frustração
do choro contido
da tristeza incontrolável...
O que vem depois?
da visão de um beijo
da visão de mãos dadas
subindo pela escada, saindo pela porta...
O que vem depois?
da certeza do não
da certeza da distância
da concreta diferença de tempo e espaço...
O que vem depois?
talvez tudo de novo
talvez o novo e com ele o medo
talvez o inesperado, tão esperado...
O que vem depois? (E isso é certo)
se não o certo da dúvida
se não o certo da saudade
se não a dolorida visão daquelas mãos dadas
subindo pela escada, saindo pela porta...